A 11 de Novembro foi publicado aqui no Ingovernáveis uma interessante reflexão de João Diogo R. P. G. Loureiro intitulada “ Great Again : nota incompleta sobre a «grandeza» dos países”. O texto versa sobre a finalidade dum país, o que dele esperamos e a qualidade da sua resposta. Venho com esta resposta concordar com algumas premissas ali expostas, discordar doutras e, onde posta em causa a grandiosidade de Portugal, defendê-la. Estou com o clichê: Portugal é um pequeno grande país. Mas tenho de esclarecer a priori que entendo o grande de “great” como grandioso. Quando o presidente cessante dos EUA diz querer tornar a América “great again”, ele não estará a propor conquistar novos territórios ao México ou ao Canadá para aumentar a grandeza do seu país, mas apela à recuperação duma suposta grandiosidade perdida. A grandeza dum país remete-nos para dimensões relativamente tangíveis, apesar dos quilómetros quadrados de terra até serem mais quando a maré está baixa, e da medição de linhas...
“Há nos confins da Ibéria um povo que não se governa nem se deixa governar.”